Evitar água parada é a principal forma de prevenção contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, zika vírus e Chikungunya. Mas parece que a prevenção não está sendo suficiente. Em dois meses, os casos confirmados de dengue e Chikungunya deram um salto alarmante de 431% para a Chikungunya e quase 173% para a dengue.
Os novos dados foram divulgados nesta quarta-feira (7) pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige) e referem-se ao período da semana epidemiológica 01 a 29, encerrada em 20 de julho de 2019. Até o dia 11 de maio tinham sido confirmados 318 casos de Chikungunya no estado e esse número subiu para 1.689, ou seja, 1.371 a mais. Os sintomas mais comuns dessa doença são febre e dor nas articulações. Os sintomas geralmente começam-se a manifestar de dois a doze dias após a exposição ao vírus.
Enquanto a dengue, que tinha 1.537 confirmações em maio, chegou a 4.195 casos, aumentando 2.658 casos. A pessoa com dengue geralmente sente febre alta, manchas vermelhas no corpo e dores musculares e articulares. Em casos graves, há hemorragia.
Com relação ao Zika vírus, foram notificados 627 casos prováveis e nenhum caso confirmado ainda em 2019. O Zika quase não apresenta sintomas e quando surgem são leves e duram menos de uma semana com febre, irritação na pele, dor nas articulações e olhos vermelhos. Essa doença pode provocar paralisia (síndrome de Guillain-Barré) e em gestantes falhas na formação dos bebês.
Contudo, ressalta que a população precisa tomar as medidas de prevenção à proliferação do mosquito, como receber o agente de saúde em suas residências, eliminar água de vasos de flores, tampar tonéis e tanques, não deixar água acumulada, lavar semanalmente depósitos de água, manter caixas de água e tanques devidamente fechados e colocar o lixo em sacos plásticos, mantendo a lixeira fechada, por exemplo.