A cidade centenária da lenda histórica conhecida por todo o RN e recantos deste país, cujo nome desperta curiosidade e encanta quem visita esta terra maravilhosa localizada no coração do Agreste Potiguar, completa nesta data mais um ano de vida.
Do salto de uma onça deu nome a este lugar como assim carinhosamente ficou conhecido até hoje ao longo dos 127 anos de emancipação política e muita história para contar, sobrevive em meio a dificuldades como qualquer outra cidade e imensos desafios a enfrentar pela frente, mas com a força de sua gente, homens e mulheres, que fazem desta terra um lugar melhor de se viver e contribuem para o seu desenvolvimento e progresso.
A lenda viva na sua história seja sempre uma fonte de inspiração para que o povo santoantoniense e o municipio possam caminhar em pleno rumo de paz, harmonia e mais desenvolvimento social.
HISTÓRIA
O nome Salto da Onça, famoso em todo o Estado, vem de uma estória contada pelos mais antigos da região. “Nas redondezas existia uma pedra rachada ao meio, com uma fenda medindo três metros de extensão. E exatamente no local dessa fenda, um esperto caçador conseguiu ferir mortalmente uma onça em pleno salto.” O feito do caçador, de natureza espetacular, entrou para a história, que permaneceu sempre atual, denominando uma terra que é núcleo central de toda uma região. A povoação que até meados do século XIX atendia unicamente por Salto da Onça, teve seu nome mudado pelo Vigário de Goianinha, Padre Manoel Francisco Borges, por ocasião da celebração da primeira missa na localidade, passando a se chamar oficialmente Santo Antônio. Mas a população estabeleceu uma outra denominação, Santo Antônio do Salto da Onça, unindo ao mesmo tempo a história e a religiosidade, que se espalhou por todo o Estado.
O município de Santo Antônio foi criado pelo Decreto nº 32, de 05 de julho de 1890, por Joaquim Xavier da Silveira Júnior, desmembrando-o do município de Goianinha. Em 31 de março de 1891, através do Decreto 102, assinado por Amimtas Barros, voltou a pertencer ao município de Goianinha. Tornou-se cidade de Santo Antônio, pelo decreto 457, de 29 de março de 1938, pelo interventor Rafael Fernandes Gurjão. O Decreto-Lei 268, de 30 de dezembro de 1943, denominou-se de Padre Minguelinho, o que não foi mantido na Lei nº 146, de 23 de dezembro de 1948, voltando a denominação anterior de Santo Antônio.