Santo Antônio apresenta alto índice de infestação de dengue, zika e chikungunya e corre risco de enfrentar surto

A situação de Santo Antônio é crítica quanto ao enfrentamento das doenças causadas pelo mosquito aedes aegypti, transmissor  da dengue, zika e chikungunya.  De acordo com dados coletados pelo Ministério da Saúde, o município apresenta índice altíssimo e corre sério risco de enfrentar surto de dengue, zika e chikungunya.

O trabalho que vem sendo desenvolvido pela secretaria municipal de saúde por meio do setor de endemias não tem dado respostas mais satisfatórias à sociedade, uma que vez o Índice de Infestação Predial (IPP) – que indica a incidência dos focos do aedes aegypti, no início deste ano, estava em 18,4%. Agora em junho o percentual de infestação teve uma leve queda para 13,5%, segundo o 3° Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) realizado entre os dias 11 e 15 e junho.

Apesar de ter recebido o carro fumacê duas vezes somente nos últimos seis meses, a situação de Santo Antônio ainda é preocupante e é um dos municípios que apresentam maiores riscos de surto no Rio Grande do Norte.

O Levantamento Rápido de Índices por Aedes aegypti (LIRAa), é um instrumento fundamental para o controle do vetor e das doenças (dengue, zika e chikungunya). O IIP é um indicador que mostra o percentual de casas com focos do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya e representa um alerta a possíveis epidemias das arboviroses.