RN tem maior índice de casos suspeitos de dengue no Nordeste

O Rio Grande do Norte lidera o ranking de estados do Nordeste com maior incidência de casos suspeitos de dengue, com taxa de 1.124 casos/100 mil habitantes. Na sequência, aparecem Alagoas (834,5),  Piauí (738,7) e Paraíba (688,4). O estado potiguar é, também, o segundo da região com maior número de casos prováveis de dengue, contabilizando 40.039, e fica atrás apenas do Ceará que soma 42.972 casos. Os dados são do Boletim sobre Arboviroses lançado pelo Ministério da Saúde e correspondem ao dia 2 de fevereiro a 5 de setembro de 2022. 

No Rio Grande do Norte, Natal é a cidade com os maiores casos suspeitos da doença, contabilizando 14.727 casos, sendo a taxa de incidência de 1.642,3. No comparado a outros municípios que se enquadram no grupo com mais recorrência de casos, o estado é o segundo menor e perde apenas para Cascável (PR) que soma 13.054. Já as duas cidades com maiores registros são Brasília (DF) e Goiânia (GO) com, respectivamente, 62.265 e 49.675 casos. 


No âmbito regional, segundo aponta o levantamento, o Nordeste aparece como a segunda região com menor número de incidência a cada 100 mil/hab, com 398,5 casos/100 mil hab. Já a  região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de somando 1.867,3 registros, seguida das regiões Sul (1.018,0 casos/100 mil hab.), Sudeste (494,4), Nordeste (398,5 casos) e Norte (227,6 casos).

Em números totais, de acordo com o período analisado, o Brasil somou  1.337.413 casos prováveis de dengue (taxa de incidência de 627,0 casos por 100 mil hab.). Em comparação com o ano de 2019, houve redução de 7,8% de casos registrados para o mesmo período analisado. Quando comparado com o ano de 2021, ocorreu um aumento de 189,1% de casos até a respectiva semana.


Dengue
A dengue, segundo o Ministério da Saúde, é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, o que depende de fatores como o vírus envolvido, infecção  infecção anterior pelo vírus da dengue e comorbidades como diabetes, asma brônquica, anemia falciforme. Entre os principais sintomas estão  febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas. Para se prevenir, medidas como combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença, continuam sendo uma prioridade. 

Tribuna do Norte