Pré-candidato ao Governo pelo Solidariedade, Brenno Queiroga afirma: “Não vamos precisar cometer corrupção para pagar conta de campanha”

Pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Norte pelo Solidariedade, Brenno Queiroga garante fazer uma campanha com custo bem inferior ao que os candidatos de partidos tradicionais costumam fazer. Partindo deste princípio, o pré-candidato afirma que não será necessário recorrer ao “velho modo de fazer política” para colocar os custos em dia, tornando possível, assim, implementar o projeto desenvolvido pelo Solidariedade para o Estado.

Em entrevista ao jornalista Diógenes Dantas no Jornal 96, Queiroga afirmou que o básico de uma administração é o controle dos recursos públicos. “Nós vamos dar transparência ao uso do dinheiro público, padronizando e agilizando os processos administrativos. O Estado tem muitas obras mirabolantes, mas o básico que é controlar os recursos públicos não tem sido feito. Como nosso projeto é de realizarmos uma campanha barata, não há chance de corrupção para pagar conta de campanha. Também não teremos alianças com partidos tradicionais que, historicamente, só fazem ocupar o poder público sem resultado. Então, teremos flexibilidade e capacidade para implementar nosso projeto”, pontua o pré-candidato.

Projeto este que inicia com a modernização da máquina pública, a exemplo do que Brenno Queiroga fez no município de Olho D’água do Borges, ao qual ele teve experiência administrativa como prefeito. “Na minha terra consegui realizar grandes sonhos, entre eles, inaugurar 25 obras em quatro anos. Deixei a administração com creches com inglês, informática, tempo integral, merenda premiada. Olho D’água do Borges foi o primeiro município a informatizar 100% a saúde. Enquanto as cidades da região estavam com salários atrasados, sem nenhuma obra, sem ônibus escolares e sem medicamentos, a nossa era uma cidade pulsante, onde mais de 200 empregos foram criados fora da Prefeitura, em virtude da quantidade de recursos que colocamos para girar dentro do município”, lembra o ex-prefeito.

O corte de cargos comissionados, por exemplo, não significa demissões. Para Brenno, significa corte de regalias e de privilégios. “No município ao qual fui prefeito, eu vivi em um momento de crise, com queda continuada de receita, além da seca na região. Eu tinha que tomar decisões. Ou eu deixava remédio na farmácia ou mantinha um cargo comissionado improdutivo na Prefeitura. Ou eu deixava os ônibus atendendo bem aos estudantes ou mantinha cargos de ex-vereadores que não iam à Prefeitura prestar nenhum tipo de serviço. Eu preferi priorizar o povo. Fiz os cortes que precisavam ser feitos, modernizei, informatizei a gestão e economizei. Essa nova forma de fazer política não é muito aceita, principalmente, no interior. Então, perdi a campanha por 13 votos, mesmo tendo 80% de aprovação. Mas tenho a certeza de que fui vitorioso com as minhas condições e o que fiz lá é justamente o que me proponho a fazer no estado do Rio Grande do Norte”, relata Queiroga, acrescentando que foi um gestor de mais de R$ 20 milhões em obras.

Além de modernizar a máquina pública, Queiroga tem como uma de suas metas, o desenvolvimento econômico. Segundo dados apresentados por ele, 88% dos empregos do Brasil são gerados pela iniciativa privada, sendo apenas 12% pela máquina pública. “Esse dado muita gente não sabe. Acha que é o inverso. Mas são apenas 12% gerados pela máquina pública e nem custear esse percentual está sendo possível. Então, como vamos criar emprego no Brasil? Estimulando a iniciativa privada e fazendo com que o Estado passe a ser um indutor do desenvolvimento. Como isso acontece? Melhorando a Educação, o que resulta em recursos humanos mais qualificado, investindo em segurança, uma vez que hoje muitos comércios estão fechando por medo de assaltos e até na melhoria das estradas”, conclui.