PL proíbe diretórios municipais de fazer aliança com partidos de esquerda em 2024 no RN

A direção do PL no Rio Grande do Norte proibiu os diretórios municipais de formarem alianças majoritárias com partidos de esquerda para as eleições de 6 de outubro de 2024, citando, nominalmente, a Federação Brasil da Esperança (formada por PT, PCdoB e PV) e o PSOL, que tem uma federação com a Rede.

Da próxima quarta-feira (10) até 5 de agosto, acontece o período das convenções partidárias, em que as legendas vão escolher candidatos a prefeito e a vereador. O PL tem diretório constituído em 115 dos 167 municípios do Rio Grande do Norte.

A resolução é assinada pelo presidente do partido, senador Rogério Marinho, e mais oito membros da Executiva Estadual. Segundo o texto, eventual declaração de apoio realizada por detentor de mandato do PL aos partidos de esquerda “estará sujeita à instauração de processo ético disciplinar e eventuais sanções – nos termos do art. 45 e seguintes, do Estatuto”.

Rogério Marinho enfatizou que “os membros do partido que têm mandato eletivo, vereador, deputado, senador, que é o meu caso, prefeitos, em municípios onde o PL esteja representado em chapas majoritárias, ou vice-prefeito ou prefeito, não são obrigados a nos acompanhar, até porque nós vivemos num país livre e defendemos isso, mas não poderão fazer campanha contra o adversário do partido”.

Além do senador Rogério Marinho, assinam a resolução o prefeito de São Tomé, Babá Pereira (segundo vice-presidente), Genildo Pereira da Costa (secretário) e Hanne Bruno Figueiredo de Melo (tesoureiro), além de Adson Luís Dias de Sousa Martins Cleitom Jácome da Costa, Daniel Gurgel Marinho Fernandes, Tássio José Gurgel Veras e o prefeito de Santa Cruz, Ivanildinho.