A Justiça do Rio Grande do Norte sentenciou o pedreiro Gilson Pegado a 21 anos e seis meses de prisão em regime fechado pela morte da publicitária Sílvia Mannu, após tentar roubá-la.
O caso ocorreu em Natal no ano de 1997. A ação penal foi ajuizada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN).
O réu estava foragido e foi preso no Rio de Janeiro em outubro de 2018. Quando Gilson Pegado foi preso pela Polícia Civil do RJ, ele usava documentos falsos e só foi identificado após um reconhecimento facial feito pela Polícia Civil de Goiás, por meio de avançadas técnicas de identificação humana por comparação de imagens, feito pela Seção de Inovação em Identificação Humana (SIIH).
No dia 23 de setembro de 1997, Gilson Pegado invadiu uma residência no bairro de Ponta Negra, Zona Sul de Natal, para praticar um roubo. A dona da casa, a publicitária Sílvia Mannu, à época com 34 anos, reagiu e acabou assassinada com 23 facadas na frente da filha, que tinha apenas 3 anos.
Depois do crime, o pedreiro foi preso, mas passou a responder em liberdade. Ele fugiu e até então não havia sido localizado, o que prejudicou a continuidade da ação penal. Somente após a prisão dele no ano passado, a ação foi retomada.