PCC usou contas de mulheres para movimentar R$ 6 mi a partir de presídios do RN, diz MP

O Ministério Público do Rio Grande do Norte deflagrou operação para desarticular ações coordenadas pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) dentro de 13 presídios do Estado e na Penitenciária Federal de Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (16). Em dois anos, a célula do PCC no Estado movimentou ao menos R$ 6 milhões em contas bancárias emprestadas por mulheres de integrantes da facção. As investigações apontaram que a facção, que atua em quase todo sistema prisional potiguar, está envolvida em crimes como tráfico de drogas, roubo de veículos, explosões de caixas eletrônicos em agências bancárias, homicídios e lavagem de dinheiro.

Foram identificadas ações criminosas do PCC comandadas por presos da Penitenciária Rogério Coutinho Madruga, da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, da Cadeia Pública de Natal, do Complexo Penal João Chaves, da Penitenciária Estadual de Parnamirim, da Cadeia Pública de Mossoró, do Presídio Mário Negócio, da Cadeia Pública de Caraúbas, do Presídio de Pau dos Ferros e dos CDPs (Centro de Detenção Provisória) da zona norte de Natal, Parnamirim, Pirangi, Patu, Parelhas e Jucurutu.

Chamada de Juízo Final, a operação deverá cumprir 129 mandados de busca e apreensão, 21 mandados de prisão e 24 conduções coercitivas nas cidades de Natal, Parnamirim, Ceará Mirim, Macaíba, Baía Formosa, Mossoró, Itajá, Felipe Guerra, Baraúna, Caraúbas, Martins, Pau dos Ferros, São Francisco do Oeste e Tenente Laurentino Cruz.

Com informações do UOL