São inverídicas as informações divulgadas em blogs ligados ao atual prefeito de Passagem afirmando que a ex-vereadora e ex-prefeita interina Wedna Mendonça e o seu vice João Rubson, candidatos pela chapa da oposição nas eleições de 2020, tiveram os registros de candidaturas cassados e estariam inelegíveis. Na ação ajuizada pela chapa da situação, a juíza Dra. Marina Melo Martins Almeida, da Comarca de Santo Antônio, afastou qualquer possibilidade de cassação de Wedna e João Rubson em virtude da ação ter sido julgada após o período eleitoral.
Na sentença, a magistrada determinou apenas a aplicação de uma multa de 10.000 UFIR a cada um dos representantes, no entanto descartou a pena de inelegibilidade imposta aos candidatos, tendo em vista que não cabe a aplicação da referida penalidade, conforme o artigo 41-A da Lei 9.504/97. VEJA A SENTENÇA ABAIXO:
Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Wedna chamou de fake news as informações espalhadas por pessoas ligadas ao grupo da situação, alegando que ela e seu vice nas eleições de 2020 estariam inelegíveis. Wedna esclarece que, ao contrário do que foi divulgado, a juíza em sua sentença proferida no dia de ontem, 12 de agosto, afastou qualquer possibilidade de tornar inelegíveis ela e o seu vice. Ela diz ainda que tais afirmações tratam-se de calúnias levantadas por parte de pessoas ligadas ao atual prefeito de Passagem e que as providências serão tomadas judicialmente. Quanto a aplicação da multa, Wedna disse respeitar a decisão da juíza, mas afirmou que irá recorrer do processo. Veja o vídeo na íntegra:
Wedna ressaltou que estar com a consciência tranquila e preparada para os desafios futuros na luta em defesa do povo de Passagem. “A verdade precisa ser mostrada ao povo da minha amada Passagem-RN, continuo firme e forte e ELEGÍVEL, para lutar por dias melhores pelo povo da nossa cidade”, declarou.
Por outro lado, está em curso uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra o atual prefeito Juninho Fagundes e seu vice por suposta compra de votos no pleito eleitoral. Nos autos da ação, há fortes elementos apresentados pela chapa de oposição da prática de supostos atos ilícitos no processo eleitoral. A ação deverá ser julgada em breve. Na ocasião, a chapa de situação venceu a disputa por apenas 95 votos de maioria numa das eleições mais acirradas da história do município.