Garibaldi cobra de Fátima medidas para cortar despesas no Estado: “Isso se faz no começo”

O ex-governador e ex-senador Garibaldi Alves Filho, vice-presidente do MDB no Rio Grande do Norte, cobrou nesta terça-feira, 26, da governadora Fátima Bezerra, medidas que contribuam para a redução de gastos do Estado e controle das finanças. Segundo o emedebista, a situação econômica do Estado “não é fácil” e exige ação do governo.

Em entrevista à rádio Cidade, Garibaldi comparou o momento econômico atual do Rio Grande do Norte à situação que ele enfrentou ao assumir o governo, em meados da década de 1990 – ele governou entre 1995 e 2002. “Eu não queria estar na pele de Fátima. Mas quando eu assumi, também não encontrei uma situação fácil. Encontrei muitas dificuldades e deixei o Estado investindo, uma coisa que hoje a gente não vê”, disse o ex-governador, referindo-se à restrição orçamentária para investimento público no RN.

Garibaldi manifestou, ainda, preocupação com o atraso no pagamento dos servidores. O governo Fátima Bezerra tem priorizado os salários vencidos em 2019, condicionando o pagamento das folhas em atraso (novembro, dezembro e 13º salário de 2018) à obtenção de receitas extraordinárias. “O estado impõe que ela pense no ‘para trás’. O servidor tem direito de receber em dia”, emendou.

“Eu não vejo que medidas de economia, saneadoras dessa situação, tenham sido tomadas até agora. Pelo menos eu não conheço. Se faz necessário que essas medidas já tivessem sido tomadas. Isso se faz no começo do governo, quando o governo dispõe de um crédito muito grande junto à população e há toda uma expectativa para que isso seja tomado”, argumentou.

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