Fazenda sugere a Bolsonaro acabar com abono salarial

O Ministério da Fazenda sugeriu ao novo governo uma segunda rodada de reformas depois de aprovada a mudança nas regras da Previdência, contemplando medidas como a revisão da política de reajuste do salário mínimo e o fim do abono salarial, para controle dos gastos públicos e direcionamento dos benefícios sociais aos efetivamente mais pobres.

A equipe econômica defende acabar com o abono salarial, pago a quem ganha até dois salários mínimos por mês, que custará R$ 19,2 bilhões aos cofres públicos em 2019.

Além disso, eles querem o governo Jair Bolsonaro mude a regra de reajuste do salário mínimo. A regra atual de reajuste estipula que o piso seja corrigido pela inflação medida pelo INPC dos últimos 12 meses somada ao crescimento do PIB (soma das riquezas produzidas em um país) de dois anos antes.

Segundo a atual equipe econômica, cada real de elevação no salário mínimo implica em uma alta de R$ 304 milhões nos gastos da União.