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Em Santa Cruz, governadora abre feira de artesanato na Casa de Cultura Popular

O Governo do RN tem planos traçados para recuperar as casas de cultura, fazendo as reformas necessárias para que elas possam ter um ambiente acolhedor e digno, do tamanho da importância de nosso artesanato, da gastronomia, das mais diversas manifestações culturais do nosso povo, disse a governadora Fátima Bezerra ao visitar a Feira de Artesanato instalada na Casa da Cultura Popular de Santa Cruz, ao final de uma agenda administrativa em quatro cidades do Trairi, que incluiu também visita a escolas, inauguração de sistema de abastecimento de água, central do cidadão e concessão de crédito para agricultura familiar.

“Estamos assumindo o compromisso de dinamizar esses espaços. Mais do que nunca, estamos precisando falar de cultura, de solidariedade, de respeito, diversidade, de um mundo regido pela paz. E a cultura é muito importante neste contexto”, informou a governadora, que orientou a Secretaria de Trabalho, Habitação e Assistência Social, através do Pro-Arte, e a Fundação José Augusto a intensificarem as parcerias para fortalecer o artesanato potiguar.

Fátima agradeceu à professora aposentada Cleudia Bezerra Pacheco, que doou um acervo de 6 mil livros para a Casa da Cultura de Santa Cruz e tem projeto para implantação de um novo modelo de funcionamento de bibliotecas. Ela também montou o primeiro museu rural do Rio Grande do Norte, com três mil peças.

“A Casa de Cultura Popular de Santa Cruz Palácio de Inharé é uma das mais belas do Estado, um espaço maravilhoso, que vai melhorar ainda mais com as parcerias”, afirmou o presidente da Fundação José Augusto (FJA), Crispiniano Neto. Para fortalecer o artesanato da região, a FJA cedeu em 2019 um espaço interno destinado a atividades da Associação do Artesão do Trairi, composta por 21 artesãos dos municípios de Santa Cruz, Campo Redondo, Japi, Jaçanã e Lajes Pintada.

O espaço foi cedido para a criação de boxes de comercialização das peças produzidas pelos trabalhadores e trabalhadoras, fomentando a cadeia produtiva da região. Para a criação do espaço a FJA cedeu material de construção e mão de obra.

A Casa de Cultura Popular de Santa Cruz é um dos 27 equipamentos culturais desse tipo espalhados por todas as regiões do Rio Grande do Norte. Elas foram criadas para descentralizar as ações da Fundação José Augusto e abrigar o artista Popular.

Inaugurada em 2004, recebe grupos de artistas de diversas áreas culturais em seu espaço. Patrimônio tombado pelo Estado do Rio Grande do Norte, antes de ser casa de cultura foi cadeia pública e quartel de polícia regional. A gestão do espaço é feita por dois agentes de cultura da Fundação José Augusto.

A casa abriga diversas atividades artísticas/cultural como Dança Capoeira, Escoteiro, Bandas de Rock, Reggae, associação de Artesanato do Trairi. Patrimônio tombado pelo Estado do Rio Grande do Norte, antes de ser Casa de Cultura, o prédio abrigava a cadeia pública e foi quartel de polícia regional.

Também participaram da solenidade, os secretários Iris Oliveira (Sethas) e Fernando Mineiro (Segri); o deputado estadual Francisco Medeiros; a prefeita de Japi, Simone Fernandes da Silva, e representantes de grupos culturais do Trairi.