Em quinto dia de protesto, PM não sai às ruas e Força Nacional faz patrulhamento neste sábado (23) no RN

Polícia Militar e os bombeiros seguem sem ir às ruas neste sábado (23) no Rio Grande do Norte. É quinto dia de protesto e o primeiro fim de semana desde o início, na terça (19). Os militares reivindicam o pagamento dos salários atrasados. Para compensar a ausência, os homens da Força Nacional auxiliarão no patrulhamento ostensivo.

De acordo subtenente Eliabe Marques, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares Estaduais (ASSPMBMRN), mesmo diante do anúncio do calendário de pagamento por parte do Executivo Estadual, a categoria resolveu permanecer em protesto.

Marques afirma que, nesta sexta (22), alguns policiais precisaram pedir dinheiro emprestado para pagar a passagem e ir ao quartel. “Outros foram com a ajuda de vizinhos, que se compadeceram da situação”, complementa. Desde a terça-feira (19), os PMs têm ido para os quartéis em que trabalham, contudo não saem para as ruas.

“E não é só o salário. Não tem as mínimas condições de trabalho”, disse o presidente da Associação. A categoria está realizando a chamada “Operação Segurança com Segurança”. Só fazem o policiamento ostensivo se lhes forem garantidas as condições de atuação policial, como armamento, coletes e viaturas em bom estado. A ação ocorre por causa dos atrasos salariais.

A proposta do Governo do Estado de pagar o salário de novembro no próximo dia 29, e o 13º até o dia 10 de janeiro não agradou aos policiais e bombeiros militares. Eles querem a quitação das pendências ainda em 2017.

O policiamento nas ruas deve ser feito pela Força Nacional, de acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed). Um efetivo de 70 homens e mulheres chegou à capital potiguar durante a madrugada desta sexta-feira (22), depois que o Governo pediu ajuda à União para fazer a segurança na capital. O reforço dos 70 agentes da FN vai se somar a outros 120 que já estavam no estado.

A Sesed disse ao que não pode divulgar as escalas dos agentes, por questões de segurança. Portanto não é possível precisar quantos desses agentes estarão nas ruas.

Com informações do G1/RN