Por propositura da bancada da oposição, a audiência pública para debater a cessão do prédio público da antiga Alpargatas, realizada na noite desta terça-feira (26), na Câmara Municipal, reuniu alguns empresários locais e representantes da sociedade civil organizada do município.
Na audiência, a proprietária da empresa União Confecções, instalada na cidade há dois anos no ramo de costura e têxtil, que conta com 32 funcionários, disse ter interesse pelo prédio e tem plano de adquirir dez novas máquinas que gerariam inicialmente mais 20 vagas, com a previsão de alcançar em torno de 100 empregos diretos no município dentro de um ano. Contudo, a empresaria afirmou que não dispõe de um local para absolver essa mão de obra.
Na ocasião, a empresária relatou a falta de incentivo por parte da atual gestão municipal e disse que o atual gestor não dá condições para empresas locais crescerem e só quer beneficiar empresários de fora. Ela afirmou que sequer o aluguel do galpão de sua fábrica que o gestor se comprometeu pagar, tem sido cumprido. Segundo ela, o aluguel do espaço onde funciona sua empresa só foi pago dois meses.
Ainda durante sua fala, a empresaria declarou ter recebido a concessão do prédio pelo então prefeito Lula Ribeiro para instalar sua empresa e pretendia gerar novas vagas de emprego para o povo de Santo Antônio, no entanto, o atual gestor quando assumiu a prefeitura a procurou e disse que ela não ocuparia aquele espaço porque quem manda lá é ele e já tinha uma pessoa para se instalar no local.
