Deputada bolsonarista saca arma e aponta para homem em SP; assista ao vídeo

A deputada federal reeleita Carla Zambelli (PL-SP), apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (PL), sacou uma arma e apontou para um homem na tarde deste sábado no bairro nobre dos Jardins, em São Paulo. Em vídeo publicado em uma rede social, a deputada afirma ter sido hostilizada por “militantes de Lula”. As circunstâncias do conflito não são claras.

Em registros do ocorrido que estão circulando nas redes sociais, é possível ouvir o som de um disparo, sem, no entanto, mostrar quem teria realizado o tiro. As imagens mostram Zambelli e outro homem, do grupo da deputada, armados.

O caso aconteceu nas vésperas do segundo turno da eleição presidencial na Alameda Lorena, região próxima de onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza um ato de campanha.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu, em setembro, o transporte de armas por colecionadores, atiradores e caçadores no dia das eleições, e também nas 24 horas anteriores e nas 24 seguintes ao dia da votação. Segundo artigo adicionado à resolução sobre o tema. o “descumprimento da referida proibição acarretará a prisão em flagrante por porte ilegal de arma sem prejuízo do crime eleitoral correspondente”.https://3e9390246c1a94e52c12ed24aaafbd05.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html?n=0

A deputada bolsonarista publicou um vídeo em seu Instagram em que afirma ter sido hostilizada por “militantes de Lula”. Imagens do ocorrido mostram Zambelli e outro homem, do grupo da deputada, armados. Nos registros, é possível ouvir o som de um disparo, sem, no entanto, mostrar quem teria realizado o tiro.

A deputada bolsonarista publicou um vídeo em seu Instagram em que afirma ter sido agredida verbalmente e cuspida pelo homem que ela apontou a arma. Ela disse que correu atrás dele pois ele “evadiu”. Afirma ter pedido para ele esperar ela chamar a polícia e “dar flagrante”. Zambelli disse estar fazendo boletim de ocorrência do episódio.

— Me empurraram, até me machucaram aqui, me empurraram no chão, me chamaram de filha da puta, de prostituta, mandaram eu tomar no cu, ele me cuspiu várias vezes. Quando ele me empurrou, eu caí, eu saí correndo atrás dele, falei que ia chamar a polícia, que ele tinha que ficar aqui para esperar a polícia chegar. E aí ele se evadiu, eu saquei a arma e saí correndo atrás dele, pedindo para ele parar. Ele ficou com medo, parou dentro de um bar, pedi para ele esperar porque eu ia chamar a polícia e dar flagrante. Ele começou a pedir desculpa. Acabamos de filmar o pedido de desculpas, eu falei: tá bom, você pediu desculpas, pode ir. Ele começou a fazer de novo — relatou a parlamentar ao lado de polícias.

Em vídeo de quase quatro minutos, Zambelli ainda afirma que teve seu número tornado público ontem e diz que passou a receber ameaças de morte.

O Globo

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