Atrasos no pagamento de obras do Minha Casa Minha Vida ameaçam 200 mil empregos

Os atrasos superiores a 60 dias no pagamento de obras do programa Minha Casa Minha Vida ameaçam 200 mil empregos diretos no Brasil. Atualmente, o Governo Federal tem um passivo de mais de R$ 500 milhões com as construtoras que executam as obras. Preocupado com a situação, o deputado federal Rafael Motta (PSB/RN) presidiu uma audiência pública na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA) nesta quinta-feira, 24, sobre o tema.

O parlamentar potiguar destacou a importância do programa em dois aspectos principais: o fator social do MCMV, ao propiciar que famílias de baixa renda tenham acesso à casa própria, e o fator econômico, já que a construção civil é um motor importante da economia brasileira, gerando um grande volume de empregos diretos e indiretos. Estimativas do setor indicam que o programa representa cerca 2/3 do mercado imobiliário brasileiro e que cada unidade habitacional contratada gera mais de um emprego direto.

“O Minha Casa Minha Vida deve ser uma política de estado, não podendo ser desmontado por esse ou aquele governo. Existe uma dificuldade orçamentária, que nós conhecemos bem, mas a construção civil aquece a economia brasileira. Nós vamos lutar pelo aprimoramento e fortalecimento do programa”, afirmou Rafael.

Motta criticou a ausência do Ministério da Economia, que não enviou representante para o debate. “Estamos falando de milhares de brasileiros que desejam realizar o sonho da casa própria e de outros milhares que podem perder seus empregos. É preocupante que o Ministério da Economia não envie um representante para dialogar com o Parlamento”, disse.

Em conjunto com o senador Luiz Carlos Heinze, Rafael Motta irá solicitar uma audiência com o ministro Paulo Guedes para discutir o tema.

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