Advogada é presa suspeita de liderar grupo que furtou R$ 3 milhões de correspondentes bancários

A Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) prendeu, na manhã desta quinta-feira (25), a advogada Brenda Luanna Martins de Mendonça mediante cumprimento de mandado de prisão preventiva. Ela é suspeita de ser a líder de uma organização criminosa que conseguiu furtar aproximadamente R$ 3 milhões de cofres pertencentes a empresas que são correspondentes bancários. Brenda foi presa pelos policiais civis quando estava em um apartamento de luxo, localizado no bairro de Candelária, em Natal. Os crimes teriam sido aplicados no Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Bahia.

Os detalhes da prisão foram revelados em uma coletiva de imprensa que aconteceu na sede da Academia de Polícia (Acadepol), a qual contou com a presença da delegada-geral Adriana Shirley e dos delegados da DEFUR, Cláudio Henrique e Márcio Lemos. De acordo com a investigação da Defur, Brenda Martins oferecia serviços jurídicos para pessoas responsáveis por franquias de correspondentes bancários, as quais estavam sendo acionadas na Justiça pelas empresas financeiras. “A advogada afirmava que cuidaria de todo o processo para os franqueados e que uma forma de quitar a dívida junto às empresas e a Justiça seria arrombando cofres que estavam nas franquias. Ela dizia que ficaria com 50% do valor e que o restante seria depositado para a Justiça com o intuito de finalizar o processo, porém, tal dinheiro não era depositado judicialmente, o que caracteriza o crime de furto”, detalhou o delegado da DEFUR, Cláudio Henrique.

O grupo criminoso liderado por Brenda Martins, contava com o trabalho de uma mulher que ia até os correspondentes bancários para agenciar os responsáveis e com o trabalho de um casal que realizava o arrombamento dos cofres. “Maria Edília Costa Silva Neta, apontada como a agenciadora, já está com o mandado de prisão preventiva expedido. Informações preliminares dão conta de que ela está na Suíça e nós pretendemos prendê-la em breve”, afirmou o delegado Cláudio Henrique.

Além dos integrantes deste grupo, a Defur está investigando a participação de mais pessoas, dentre os quais os responsáveis pelos correspondentes bancários que aceitaram entrar no esquema. “Nós iremos investigar qual foi a conduta de cada pessoa, pois sabemos que o esquema é bem mais