Professores estaduais fazem assembleia para discutir nova proposta do governo

Professores da rede estadual em greve há uma semana vão se reunir em assembleia nesta terça-feira (14) para avaliar a nova proposta apresentada pelo Governo do Rio Grande do Norte. A reunião acontecerá às 14h na Escola Estadual Winston Churchill, no bairro de Cidade Alta, em Natal.

A paralisação por tempo indeterminado foi aprovada na sexta-feira (3), após a categoria rejeitar as propostas do Executivo estadual de escalonar o pagamento do novo piso salarial, que teve reajuste estabelecido pelo Governo Federal em 14,95%.

De acordo com Fátima Cardoso, coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte/RN), o governo do estado apresentou uma nova proposta de atualização do Piso da Rede Estadual de Ensino na última sexta-feira (10). Enquanto não há nenhuma definição a respeito da proposta, o Sinte/RN segue a programação do calendário de atividades da greve.

As propostas que serão apreciadas pela categoria na assembleia incluem a implementação imediata dos 14,95% para todos que estão abaixo da tabela salarial do Piso, com efeito retroativo a janeiro.

Para os demais, o plano é implantar o aumento em duas parcelas, nos meses de maio (7,21%) e dezembro (7,22%) deste ano. Além disso, está previsto o pagamento do retroativo dos 14,95% acumulado entre janeiro e maio em oito meses, de maio a dezembro de 2024, mais o retroativo dos 7,22% acumulado entre maio e novembro de 2023.

Consulta pública sobre novo ensino médio

O Ministério da Educação (MEC) abriu uma consulta pública para avaliação e reestruturação da política nacional de ensino médio. O prazo para manifestações é de 90 dias, com possibilidade de prorrogação.
O processo de consulta pública envolverá audiências públicas, oficinas de trabalho, seminários e pesquisas nacionais com estudantes, professores e gestores escolares sobre a experiência de implementação do novo ensino médio nos 26 estados e no Distrito Federal. Após o prazo de manifestações, a Sase terá 30 dias para elaborar o relatório final a ser encaminhado ao ministro da Educação, Camilo Santana.

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