Quatro deputados eleitos no RN gastaram mais que média nacional

Os deputados federais eleitos do Brasil gastaram, neste ano, 40% mais do que os colegas que conseguiram uma cadeira na disputa de 2018, já descontada a inflação do período. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na eleição de outubro passado os parlamentares investiram em média R$ 1,8 milhão para se eleger, ante R$ 1,3 milhão de quatro anos atrás. No Rio Grande do Norte, quatro dos oito eleitos gastaram mais do que a média nacional dos vencedores.

Os valores totais de despesas declarados pelos deputados federais eleitos ao TSE variam de R$ 64 mil a R$ 3,4 milhões. A campanha que mais gastou – os R$ 3,4 milhões acima – foi a do paulista Arnaldo Jardim (Cidadania), reeleito com 113.462 votos válidos. Ele foi seguido de dois parlamentares do União Brasil: Fábio Garcia (MT), ex-senador que investiu R$ 3,3 milhões, e Mendonça Filho (PE), ex-ministro e ex-deputado federal, com R$ 3, 2 milhões.

No Rio Grande do Norte, os maiores gastos entre os eleitos foram de Paulinho Freire (PL), com R$3.321.888,40 efetivamente pagos; Benes Leocádio (União Brasil), com R$3.104.717,66; Natália Bonavides (PT), R$2.451.629,56; e João Maia (PL), que gastou R$ 2.310.487,78. Por outro lado, o menor valor pago foi de Sargento Gonçalves (PL), com R$ 108.399,65 efetivamente pagos, de acordo com dados da Justiça Eleitoral. General Girão (PL) gastou R$1.840.040,06, Robinson Faria (PL) usou R$ 1.779.528,15, e Fernando Mineiro (PT) teve gastos de R$ 904.605,27.

Tribuna do Norte

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